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SIM, A MÚSICA PIOROU E A CIÊNCIA EXPLICA

As músicas atuais são ruins

Sim, a música piorou e um estudo científico comprova.


As músicas de hoje são diferentes das de antigamente? Um estudo recente da Scientific Reports diz que sim. A pesquisa revela que as letras estão ficando cada vez mais simples e repetitivas.


Você já deve ter ouvido alguém mais velho falar: Não se faz mais músicas como antigamente. Nostalgia à parte, talvez essas pessoas estejam certas. Pelo menos é o que indica um novo estudo publicado na revista "Scientific Reports".


De acordo com o grupo de pesquisadores, as letras estão se tornando mais simples e repetitivas. Para chegar nessa conclusão eles analisaram mais de 12.000 canções em língua inglesa de 1980 a 2020 e dos mais variados ritmos como rap, country, pop e rock.


Os cientistas perceberam que os artistas têm usados menos palavras difíceis e repetido mais versos principalmente no refrão. Claro que o estudo não culpa nenhum artista por isso, na verdade ele sugere que essa mudança pode ter surgido por uma mudança comercial em compor letras mais fáceis de memorizar e consequentemente de popularizar.


Em tempos de streaming de música, por exemplo, os artistas reconhecem que precisam chamar a atenção logo de cara. Uma das pesquisadoras explica que os primeiros dez a quinze segundos são altamente decisivos para pularmos a música ou não. E pelo jeito a indústria sabe disso.

Outras tendências observadas na pesquisa é que as letras estão menos alegres e mais raivosas e tristes. Elas também passaram a ser centradas na visão - digamos - mais egocêntricas, baseadas no eu. Vale lembrar que o estudo levou em conta apenas as músicas em inglês e não há um recorte específico para o Brasil e músicas em português (Apesar  de sabemos que o retrato é disso para pior), porém, há quem diga que isso possa está ocorrendo por aqui. Ou seja, as músicas nacionais não são mais como as de antigamente.


Para quem quiser ler o artigo (ele está em inglês) "Song lyrics have become simpler and more repetitive over the last five decades" e sua versão completa, basta acessar o link logo abaixo. 


Leia o artigo aqui


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